sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
TÊNUE
Quero o derramar, a ausência de condições e de medos.
Quero o peso tênue de carregar valores que não se vão.
Quero o abraço completo da existência e
da dimensão inefável de ser filho.
Quero o tempo, o hoje, o agora.
Quero o amanhã após amanhã.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O que há do outro lado?
Por trás dessas paredes sagradas, templo de vidas e tempos?
Veias?
Nervos?
Dores?
Risos?
Vazios?
Bagunça?
Esperança?
Medos?
Sonhos?
Fome?
O que pode ser tão pleno e tão mísero?
O que se estabelece aí, aqui, que de tão intenso transcende mistérios e respostas?
Um olhar?
Visão panorâmica de dentro para sermos mais devotos da bondade e da justiça?
Por que teimamos em não ver o que importa?
Por que ficamos do lado de fora, vendo a vida passar sem provar do que não passa?
Afinal, de que lado estamos?
quinta-feira, 12 de abril de 2012
PERDA E PERDÃO
Aprendi quando não havia jeito.
Abriu-me os olhos e o peito a torturar-me a perda.
Tudo foi passando, acertando e errando, tracei rumos.
Mas o que realmente educou-me para dentro, além,
foi minha alma enrustida de culpa e dor.
Achar-me tão impróprio e despossuído,
tão descartável e perdido.
Sei do que sou feito, mas por vezes
esqueci e por aí perdi o que em mim mais importava.
Não foi o tempo nem o desdém a libertar-me o peso,
Mas ver-me no espelho daqueles olhos que sempre me amaram, apesar de mim.
Perder não é o problema.
Triste é não voltar para casa.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
SOU
Sou uma corrente contínua de idas e vindas,
de dentro para fora,
de fora para qualquer lugar,
até voltar e voltar.
Assinar:
Postagens (Atom)