quarta-feira, 18 de abril de 2012



O que há do outro lado?
Por trás dessas paredes sagradas, templo de vidas e tempos?
Veias? 
Nervos? 
Dores? 
Risos? 
Vazios? 
Bagunça? 
Esperança? 
Medos? 
Sonhos? 
Fome?
O que pode ser tão pleno e tão mísero?
O que se estabelece aí, aqui, que de tão intenso transcende mistérios e respostas?

Um olhar?
Visão panorâmica de dentro para sermos mais devotos da bondade e da justiça?
Por que teimamos em não ver o que importa?
Por que ficamos do lado de fora, vendo a vida passar sem provar do que não passa?
Afinal, de que lado estamos?


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