segunda-feira, 7 de maio de 2012

DOR E TEMPO

O que justifica tudo isso?
Essa dor desde o começo escorrida pelo tempo?
Qual será o motivo contido no ato? E de onde ele vem?
Sabemos tão pouco de tudo .
E agoniza nossa mente estreita, calada e confusa.

O certo é que estamos numa linha interminável de surpresas,
De cada hoje, de cada hora, de cada qual imensurável.
Pudera saber mais para evitar danos,
Ou para simplesmente viver tudo com certa serenidade.

A dor permeia a vida e suas vertentes.
É cor no móvel da memória,
Em gavetas espaçosas se guarda de qualquer jeito
Ou organizamos em história fluente.















Sim, dor tem a ver com raízes,
Causas, fontes, traumas...
O tempo só conduz o efeito,
E talvez o aumente e faça ver tudo de outro jeito

O certo é que o tempo nunca sara.
O que cura é a miséria abraçada, o miserável amado não por qualquer amor.
Assim a dor não mais espalha,
Segue rumo, tem sentido.
Amor dá sentido à dor.
Porque senão morremos e simplesmente.... morremos.

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